Tuesday, January 20, 2009

Enfim Obamamos

Hoje foi o dia da entronização de Barack I ou do primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América do Norte. Seus detratores dizem que Barack I não é um fenômeno natural, mas que foi fabricado para ser aquilo que se tornou. Não acredito, isso parece mais adequado a um roteiro de filme de terror.
O cara chega com muito discurso, especialidade número um de Barack I. Se é uma coisa em que o cara é formado e doutorado é na lábia, o cara tem um discurso afinado - característica importante num líder, onde mais importante do que ser é parecer que se é. Escolheu um mote de campanha pegajoso e adequado ao momento do EUA: "Yes, We can."
Mergulhado numa crise economica sem precedentes e enfiados em duas guerras - sem falar no crescente antiamericanismo que reina no mundo todo, a tarefa de Barack I não será nada fácil, ou menos será bem mais difícil do que ficar deitando falação aos quatro cantos.
Pode parecer que não torço por Barack I, não é verdade. Ninguém acredita naquele papo bobo da marolinha de Lula. O nosso mote, pois a nossa necessidade como membros do segundo e terceiros mundo nos obriga a acreditar nisso, deve ser um "Yes, because we need".
Bem, enfim Obamamos, agora é só esperar para ver...

Monday, January 12, 2009

Papelão

Uma das desvantagens da democracia é que, mesmo que discorde frontalmente, você automaticamente aprova as decisões do governo representativo da maioria. Considero que o episódio do envolvimento diplomático brasileiro no confronto de Israel com o grupo terrorista Hamas um erro.

Ou melhor, uma sucessão de erros. O Brasil erra ao tomar partido - contrário as nossas melhores tradições diplomáticas de não se envolver desnecessariamente em conflitos que não nos dizem respeito. Erra novamente ao tomar partido do lado errado na questão, pois que transpare nitidamente o seu apoio aos terroristas do Hamas.

Como já escrevi em outro blog, mesmo sem avaliar as razões de parte a parte, o simples fato do tipo de gente que apóia o Hamas já me faz estar automaticamente no outro lado da trincheira. Como posso estar ao lado de gente da espécie de Chavez, Mahmoud Ahmadinejad, Castro e outros ditadores antidemocráticos?

Acho que essa política também traz a marca do Nosso Guia, que deve estar interessado em alguma candidatura ao prêmio Nóbel da paz. Se for esse o caso. torço contra!