Friday, January 27, 2006

A Internet

Do The Devil's Dictionary:
e-mail, noun - A method of electronic communication, primarily used to inform you that your penis is too small. “I’ve got e-mail. And it is not!”

São essas coisas que tornam a internete esse maravilhoso balaio de gatos que a gente vê - e convive com ele - todos os dias. Quem diria há alguns anos que ficariamos todos tão dependentes dessas engenhocas computadorizadas, dependentes dessa rede fantástica que liga alguém no Azerbaijão* com alguém em "nesse lugar que você está nesse exato momento".

*Nome oficial: República do Azerbaidjão (Azârbaycan Respublikasi).
Nacionalidade: azeri ou azerbaidjano.
Data nacional: 28 de maio (Independência).
Capital: Baku.
Cidades principais: Baku (1.708.000) (1999); Gäncä (291.000), Sumqayt (268.000), Mingäçevir (96.000), Nakhitchevan (76.000) (1995).
Idioma: azerbaidjano (oficial), russo.
Religião: islamismo 93,3% (maioria xiita), cristianismo 2,2% (ortodoxos russos 1,1%, apostólicos armênios 1,1%), outras 4,5% (1997).

GEOGRAFIA:
Localização: extremo leste da Europa.
Área: 86.600 km2.
Clima: temperado continental.
Área de floresta: 10 mil km2 (1995).

Thursday, January 19, 2006

Bye, Bye, Brasil

Eu acredito que publicidade firma conceitos; se você não acredita no conceito, não há como firmá-lo. "Brasil, país de todos" é um slogan - esse que o "nosso guia" quer afixar nos carros oficiais - que para mim não diz nada. Ultimamente o Brasil não tem sido "meu", da mesma forma como tem sido para outros. Acho que os banqueiros podem dizer isso com satisfação, o Brasil tem sido uma mãe para eles; vou além, os mais pobres podem dizer também com satisfação, os governos tem sido pais para com eles.

Infelizmente o Brasil para mim não tem sido nem mãe, nem pai, tem sido padrasto, não sinto ele como "o meu país" da mesma forma. Tudo isso por uma simples razão: porque as benécies de uns e de outros, de banqueiros ricos e de pobres necessitados, tem sido pagas por mim, eu tenho financiado essas bondades, o meu dinheiro é que têm sido usado para isso. Evidente que, se eu estou pagando, estou ficando mais pobre, mais necessitado, empobrecido, e assim só posso me sintir infeliz no país.

Pago uma previdência que não faço uso dela, ou seja, financio uma previdência que é usada para prestar assistência médica aos necessitados. Pago imposto de renda sem a competente contrapartida nos serviços governementais, após pagar o imposto tenho que pagar por todos os serviços que deveria receber do estado. Por exemplo, tenho que pagar o estudo universitário particular de meu filho, enquanto isso o dinheiro do meu imposto financia ensino universitário a estudantes carentes.

Ou seja, estou pensando seriamente em abandonar o país, deixá-lo entregue a sua própria sorte, outro que passe a pagar a conta, cansei!, só assim resolverei o meu problema. Não posso ficar eternamente pagando por algo que não irei receber nunca. Não é só uma questão de não querer pagar, mas de um dinheiro que já me faz falta para coisas essenciais. O jeito é bye, bye Brasil, sem retorno.

Wednesday, January 11, 2006

Só pipocando fora mesmo!

Tarso Genro ministro do Supremo Tribunal Federal? Eu ainda morro disso? A se confirmar a notícia, devemos concluir que esse definitivamente não é um país sério; como eu ando dizendo frente a tantas e constantes decepções, o jeito é ir embora, se mudar para um lugar onde as coisas sejam levadas realmente a sério; temos muitos lugares para escolher, temos a Bolívia, o Paraguai, enfim, um monte de lugares sérios.

Como pode se esperar de alguém que foi presidente de um partido político há alguns meses a necessária isenção de um magistrado? Nada pessoal contra o Dr. Tarso, mas a sua condição de ex-presidente - e ainda ativo militante - de um partido que responde ou reponderá judicialmente por inúmeras irregularidades praticadas nos últimos tempos compromete essa aspiração. Aliás, a rigor nem sei se é uma aspiração pessoal do Dr. Tarso, as notícias falam em indicação do Ministro da Justiça.

Vamos ficar na aguardo, torcendo para que este tipo de notícia não evolua, que fique nisso, que não passe de um boato. Um mínimo de ética e de seriedade é preciso de parte daqueles que ainda se dizem com capacidade de nos governar, nem que seja por mais alguns meses para depois - queira Deus! - desaparecerem para todo o sempre do cenário político do país.